Como é possível estar alegres ante a doença e na doença, ante a injustiça e sofrendo injustiça?
Não será essa alegra uma falsa ilusão ou uma escapatória irresponsável?
Não!
A resposta dá-no-la Cristo: só Cristo!
Só n’Ele se encontra o verdadeiro sentido da vida pessoal a chave da história humana.
Só n’Ele – na Sua doutrina, na Sua Cruz Redentora, cuja força de salvação se torna presente nos Sacramentos da Igreja – encontrareis sempre a energia para melhorar o mundo, para o tornar mais digno do homem, imagem de Deus, para o tornar mais alegre.
Cristo na Cruz: esta é a única chave autêntica.
Na Cruz, Ele aceita o sofrimento para nos fazer felizes; e ensina-nos que, unidos a ele, também nós podemos dar um valor de salvação ao nosso sofrimento, que assim se transforma em gozo: na alegria profunda do sacrifício pelo bem dos outros e na alegria da penitência pelos pecados pessoais e os pecados do mundo.
Na Cruz de Cristo, portanto, não há lugar para o temor, para a dor, porque entendemos que na dor se manifesta o amor: a verdade do amor, do nosso amor a Deus e a todos os homens.
(Álvaro del Portillo, Homilia na Missa no Jubileu da Juventude, 1984.04.12)
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