Desprendimento
Não nos bastaria viver desprendidos das coisas, se não renunciássemos também a nós próprios.
Mas... aonde iremos fora de nós?
Quem é o que renuncia, se a si mesmo se deixa?
Não nos bastaria viver desprendidos das coisas, se não renunciássemos também a nós próprios.
Mas... aonde iremos fora de nós?
Quem é o que renuncia, se a si mesmo se deixa?
Sabei que é diferente a nossa situação enquanto caídos no pecado e enquanto formados por Deus.
Fomos criados numa forma e encontramo-nos noutra diferente por causa de nós mesmos.
Renunciemos a nós próprios, naquilo em que nos convertemos pelo pecado e mantenhamo-nos como fomos constituídos pela graça.
Assim, se o que foi soberbo, convertendo-se a Cristo, se torna humilde, já renunciou a si mesmo; se um luxurioso se converte a uma vida continente, também renunciou a si próprio, naquilo que era antes; se um avarento deixa de o ser e, em vez de se apoderar do alheio, começa a ser generoso com o que lhe pertence, certamente se negou a si próprio.
Fomos criados numa forma e encontramo-nos noutra diferente por causa de nós mesmos.
Renunciemos a nós próprios, naquilo em que nos convertemos pelo pecado e mantenhamo-nos como fomos constituídos pela graça.
Assim, se o que foi soberbo, convertendo-se a Cristo, se torna humilde, já renunciou a si mesmo; se um luxurioso se converte a uma vida continente, também renunciou a si próprio, naquilo que era antes; se um avarento deixa de o ser e, em vez de se apoderar do alheio, começa a ser generoso com o que lhe pertence, certamente se negou a si próprio.
(São Gregório Magno, In Evangelia Homíliae, XXXII, trad do cast. ama)