A paz não pode reduzir-se a simples ausência de conflitos armados, mas deve entender-se como ‘o fruto de uma ordem atribuída à sociedade humana pelo seu divino Fundador’. (...) enquanto resultado de uma ordem desenhada e querida pelo amor de Deus, a paz tem a sua verdade intrínseca e inapelável, e corresponde ‘a um anseio e a uma esperança que nós temos de maneira inapagável.
Quando falta a adesão à ordem transcendente da realidade, ou também o respeito àquela ‘gramática’ do diálogo que é a lei moral universal, inscrita no coração do homem; quando se obstaculiza e se impede o desenvolvimento integral da pessoa e a tutela dos seus direitos fundamentais; quando muitos povos se vêm obrigados a sofrer injustiças e desigualdades intoleráveis, como se pode esperar a consecução do bem da paz?
Com efeito, faltam os elementos essenciais que constituem a verdade do referido bem”.
Com efeito, faltam os elementos essenciais que constituem a verdade do referido bem”.
(Bento XVI, Mensag. no dia mundial da paz, 2006.01.01)
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