Não só o niilismo, mas também o fanatismo religioso, que hoje se chama frequentemente fundamentalismo, pode inspirar e alimentar propósitos e actos terroristas.
Intuindo desde o princípio o perigo destrutivo que representa o fundamentalismo fanático, João Paulo II denunciou-o energicamente, chamando a atenção sobre os que pretendem impor com a violência a própria convicção acerca da verdade, em vez de propô-la à livre aceitação dos demais.
O niilismo e o fundamentalismo coincidem num perigoso desprezo pelo homem e pela sua vida e, em última instância, pelo próprio Deus. (...) na análise das causas do fenómeno contemporâneo do terrorismo é desejável que, além das razões de carácter político e social, se tenham em conta também as más fundas motivações culturais, religiosas e ideológicas.
(Bento XVI, Mensag. no dia mundial da paz, 2006.01.01)
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