20/04/2018

Evangelho e comentário

Tempo de Páscoa

Evangelho: Jo 6, 52-59

52 Então, os judeus, exaltados, puseram-se a discutir entre si, dizendo: «Como pode Ele dar-nos a sua carne a comer?!» 53 Disse-lhes Jesus: «Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes mesmo a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. 54 Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e Eu hei-de ressuscitá-lo no último dia, 55 porque a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue, uma verdadeira bebida. 56 Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue fica a morar em mim e Eu nele. 57 Assim como o Pai que me enviou vive e Eu vivo pelo Pai, também quem de verdade me come viverá por mim. 58 Este é o pão que desceu do Céu; não é como aquele que os antepassados comeram, pois eles morreram; quem come mesmo deste pão viverá eternamente.» 59 Isto foi o que Ele disse em Cafarnaúm, ao ensinar na sinagoga.

Comentário:

Jesus Cristo é o nosso Salvador, com a Sua Morte e Ressurreição, resgatou-nos para a Vida Eterna, para a convivência com a Santíssima Trindade.

Deu-nos a dignidade de filhos de Deus e, na verdade, o que faz um Pai pelos seus filhos?

Faz absolutamente tudo ao seu alcance, mas, sem dúvida, a sua primeira preocupação é garantir a sua subsistência.

Á o que, realmente, acontece coma Sagrada Eucaristia.

Ele, o Jesus que viveu e morreu no meio de nós e por nós, quis ficar, para sempre como alimento concreto e real para nos dar ânimo, força, coragem e perseverança porque sabe muito bem que, sem esse alimento divino, não subsistiríamos nem conservaríamos a nossa Fé.

Mistério extraordinário do Amor Divino que só encontra quem O procura com o mesmo Amor, compunção e devoção que Ele nos merece.

«Dá-nos, Senhor, desse Pão…», pediam-lhe as multidões que o escutavam e, nós, repetimos expectantes e felizes as mesmas palavras.

«Dá-nos, Senhor, desse Pão» para que consigamos o que não podemos só com o nosso querer, para que alcancemos o que desejamos só com as nossas forças.



(AMA, comentário sobre Jo 6, 52-59, 05.05.2017)

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