Enquanto continuares persuadido de que
os outros devem viver sempre pendentes de ti; enquanto não te decidires a
servir, a ocultar-te e desaparecer; a relação com os teus irmãos, com os teus
colegas, com os teus amigos, será fonte contínua de desgostos, de mau humor...
– de soberba. (Sulco, 712).
Quando te custar fazer um favor, prestar
um serviço a uma pessoa, pensa que é filha de Deus; lembra-te de que o Senhor
nos mandou amar-nos uns aos outros. Mais ainda: aprofunda quotidianamente neste
preceito evangélico; não fiques na superfície. Tira as consequências – é muito
fácil – e adapta a tua conduta de cada instante a essas exigências. (Sulco,
727)
Oxalá saibas, diariamente e com
generosidade, contrariar-te, alegre e discretamente, para servir e para tornar
agradável a vida aos outros. Este modo de proceder é verdadeira caridade de
Jesus Cristo. (Forja, 150)
Se deixarmos que Cristo reine na nossa
alma, não nos tornaremos dominadores; seremos servidores de todos os homens.
Serviço. Como gosto desta palavra! Servir o meu Rei e, por Ele, todos os que
foram redimidos com o seu sangue. Se os cristãos soubessem servir! Vamos
confiar ao Senhor a nossa decisão de aprender a realizar esta tarefa de
serviço, porque só servindo é que poderemos conhecer e amar Cristo e dá-Lo a
conhecer e conseguir que os outros O amem mais.
Como o mostraremos às almas? Com o
exemplo: que sejamos testemunho seu, com a nossa voluntária servidão a Jesus
Cristo em todas as nossas actividades, porque é o Senhor de todas as realidades
da nossa vida, porque é a única e a última razão da nossa existência. Depois,
quando já tivermos prestado esse testemunho do exemplo, seremos capazes de
instruir com a palavra, com a doutrina. Assim procedeu Cristo: coepit facere et docere, primeiro
ensinou com obras, e só depois com a sua pregação divina. (Cristo
que passa, 182)
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