
Este
tipo de jornalismo tem apenas um fim: desacreditar a Igreja e a religião
católica.
Aproveitando
o facto do Papa Francisco ser muito mais mediático do que os seus antecessores,
dá-se notícia de todos os problemas, (a que chamam oposição), para sustentar
esta teoria do ataque ao Papa Francisco.
Quem
se quiser lembrar, (e é fácil procurar), poderá constatar que Paulo VI, João
Paulo II e Bento XVI, (para referir apenas estes), sofreram os mesmos
problemas, ou idênticos, mas que, por não serem tão mediáticos, não foram
notícia maciça na comunicação social.
Desenganemo-nos,
pois este tipo de jornalismo não está preocupado com o Papa Francisco nem com a
Igreja, está preocupado sim em fazer passar o seu desiderato de afirmação do
politicamente correcto, das ditas causas fracturantes, que destroem a família e
a sociedade, e para isso, claro, é preciso desacreditar a Igreja Católica e o
Cristianismo.
Mas
todos nós, ou pelo menos uma grande parte de nós, que falamos, escrevemos,
opinamos, etc., publicamente nas redes sociais e não só, somos também culpados,
porque publicamos tais “notícias”, criamos debates sobre as mesmas, e assim,
provocamos muito mais divisão do que união.
A
Igreja, graças a Deus, vive da unidade, reconhecendo a sua diversidade.
A
Igreja, como Cristo, não exclui, mas apenas inclui, ou deve incluir.
Desde
que em unidade com aquilo que a Igreja diz na sua Doutrina, na sua Tradição,
nos seus Documentos Dogmáticos, e portanto em união com o Papa e o Magistério,
as Missas podem ser em latim, (com mais ou menos pompa), a Comunhão pode
fazer-se na mão, (desde que seguindo os preceitos para tal estabelecidos), e
tantas outras coisas que são alvo de discussão entre os chamados conservadores
e os chamados progressistas, tudo é possível e tudo é agradável a Deus, porque
é vivido em unidade de Igreja.
Aliás
a imagem da Igreja como Corpo de Cristo, é particularmente interessante quando
pensamos nisto.
O
corpo é um todo, com mãos, pernas, etc., e não é perfeito se lhe faltar alguma
parte.
No
entanto eu posso preferir usar a mão esquerda ou a direita, posso preferir
cruzar a perna direita ou a esquerda, mas nada disso impede que o corpo não
seja corpo e não esteja unido e coeso.
Não
faz sentido, (e ninguém o faria porque causava dor a si próprio), cortar uma
mão, um braço ou uma perna, por exemplo, porque por qualquer razão essa parte
do seu corpo não lhe é querida.
Assim,
todos têm lugar na Igreja, desde que respeitem tudo aquilo que a Igreja é, ou
melhor, que Jesus Cristo quer que seja, e isso está bem determinado ao longo
dos séculos que a mesma Igreja já tem de longevidade, pela graça de Deus, até
aos dias de hoje e para sempre, guiada pelo Espírito Santo.
Não
demos a quem está de fora e deseja destruir a Igreja, razões para acreditar que
o pode fazer, mas unamo-nos no amor a Deus e aos irmãos, (todos sem excepção),
e rezemos unidos, embora vivendo a fé na diversidade de cada um ou de cada
grupo, mas unidos em Igreja.
Os
problemas de uma família discutem-se em família.
Ninguém
traz para a praça pública a discussão dos seus problemas de família.
Assim
devemos também fazer em Igreja, para não darmos azo a que outros, a quem move
apenas o mundo, o politicamente correcto, possam vir deitar “achas na fogueira”
da discórdia, da divisão, porque apenas um fogo deve consumir a Igreja e os
seus membros, e esse fogo é o Espírito Santo.
Rezemos
pelo Papa Francisco, pela Igreja e por todos nós que vivemos a fé em Igreja, e
não demos “audiência” a quem não procura a verdade, mas pelo contrário, apenas
pretende impor o seu modo de vida, conduzido pelo príncipe do mundo.
Joaquim
Mexia Alves,
Marinha
Grande, 3 de Janeiro de 2018
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