É
correcto desejar ter meios de fortuna?
Pode-se,
por exemplo, jogar no Euro-milhões?
Quanto
à primeira questão julgo que não é incorrecto em princípio dependendo,
naturalmente da finalidade desses meios.
Se,
por exemplo, o objectivo se concentra em adquirir bens supérfluos, então diria
que está errado.
Se,
por outro lado, se deseja distribuir, repartir ou de qualquer modo ajudar
alguém ou uma iniciativa de solidariedade então penso que não é incorrecto.
Há,
contudo, uma condição importante: que o dinheiro gasto não faça falta para algo
importante como, por exemplo, o sustento familiar.
Por
isso mesmo, é fundamental a contenção e moderação independentemente do que se
possui, tendo sempre presente que os bens são meios e não um fim em si mesmos e
que devemos dar estritas contas de como os administrámos.
A
riqueza não é, pois, uma coisa má em si mesma, mas o que pode ser mau ou bom
será o uso que dela se fizer
(AMA,
reflexões, 13.07.2017)
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