Evangelho:
Lc 14, 1. 7-11
1 Tendo entrado, a um
sábado, em casa de um dos principais fariseus para comer uma refeição, todos o
observavam.
7 Observando como os
convidados escolhiam os primeiros lugares, disse-lhes esta parábola: 8 «Quando
fores convidado para um banquete, não ocupes o primeiro lugar; não suceda que
tenha sido convidado alguém mais digno do que tu, 9 venha o que vos convidou, a
ti e ao outro, e te diga: ‘Cede o teu lugar a este.’ Ficarias envergonhado e
passarias a ocupar o último lugar. 10 Mas, quando fores convidado, senta-te no
último lugar; e assim, quando vier o que te convidou, há-de dizer-te: ‘Amigo,
vem mais para cima.’ Então, isto será uma honra para ti, aos olhos de todos os que
estiverem contigo à mesa. 11 Porque todo aquele que se exalta será humilhado, e
o que se humilha será exaltado.»
Comentário:
O desejo de protagonismo ou
evidência é, muitas vezes, causa de vergonha pessoal.
Não se trata de apoucamento
ou passar despercebido, mas ser-se aquilo que se é independentemente da
categoria social ou grau de cultura.
Nós, homens, somos todos
iguais aos olhos de Deus ou, melhor, o que nos diferencia é o nosso amor e a
nossa vontade de Lhe agradar.
Porque é que eu – homem de
enorme cultura – tenho “mais direito” a um lugar de destaque que outro de
escassos conhecimentos?
Talvez que, o que falta ao
outro e nos sobeja a nós, não deva ser medido nem levado em conta, mas sim o
uso que fazemos do que julgamos ter e, nunca, em caso algum estabelecer
comparação porque pode muito bem suceder que esse outro tenha virtudes que nós
não possuímos e nos fazem muita falta.
(AMA,
comentário sobre Lc 14, 1. 7-11, 18.07.2017)
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