Amamos Deus?
Como Ele nos
ama?
Mas, esse foi o
mandato claro de Jesus!
Ah! mas não
podemos porque somos simples criaturas e, Ele, é o criador, ele é o Próprio Amor,
infinito, total, sem medida.
Mas se Deus não
tem medida infinitamente, nós que temos uma dimensão humana, podemos amar
finitamente com toda a nossa capacidade.
Desde modo
podemos amar Deus como Ele nos ama, isto é, retribuir o Seu amor infinito total
com o nosso amor total e com a medida que temos.
Ou seja,
recebemos tudo e damos tudo.
Cumprimos assim
o mandato, satisfazemos o que nos é ordenado.
O amor é um
pouco complicado, presumo, porque parece precisar de umas disposições de alma e
coração que por vezes não temos.
Pode ser, mas o
que é certo é que amar não tem que ver nem com "feito" ou maneira de
ser, sensibilidade ou frieza. Amar tem que ver com a própria essência humana.
Somos fruto do
amor, de Deus em primeiro lugar e, depois, dos nossos pais que nos trouxeram a
este mundo.
O fruto só pode
ter as características que recebeu da árvore e sendo assim somos os homens como
que o produto vivo desse mesmo amor.
Alimentar o
amor, amar e ser amado, é, pois, uma obrigação natural e consequente com a
nossa origem e, mais, com o fim que nos espera: a vida eterna.
Esta não é mais
que a sublimação do amor, é a suprema felicidade que tal nos trará.
Vale a pena
amar.
Convém cultivar
o amor.
É muito bom ser
amado pelo que se é independentemente do que possa ter.
(ama, reflexões, 2016.11.08)
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