V.
FUNDAMENTOS TEOLÓGICOS DA DISCIPLINA DO CELIBATO
…/116
Fundamento
histórico doutrinal
…/12
Somos convencidos facilmente deste
sentido retificador que, de aqui em adiante, os testemunhos mais importantes da
continência dos ministros sagrados mostram que ao falar da esposa de tais
ministros, no contexto da posterior continência sexual, sempre se usa a palavra
“sóror”, irmã.
Do mesmo modo, a relação entre marido e
mulher depois da Ordenação do marido é visto como o de um irmão com sua irmã.
São Gregório Magno, por exemplo, diz: “Desde
sua Ordenação, o sacerdote amará a sua sacerdotisa (ou seja, sua esposa) como a uma irmã”. O Concílio de Gerona
(ano 517) decidiu que “se tiverem sido ordenados aqueles que antes estiveram
casados, não devem viver junto com a que de esposa se tornou irmã”. E o
Concílio de Auvergne (ano 535), por sua vez, dispôs que “quando um sacerdote ou um diácono recebeu a Ordenação ao serviço
divino, passa imediatamente de ser marido a ser irmão da sua esposa”. Este
uso das palavras é encontrado em muitos textos patrísticos e conciliares.
(cont)
(revisão da versão portuguesa por ama)
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