I. DEFESA DO APÓSTOLO (1,12-7,16)
Capítulo 7
1De posse destas promessas, caríssimos, purifiquemo-nos
de toda a mácula da carne e do espírito, completando a obra da nossa
santificação no temor de Deus. 2Dai-nos um lugar nos vossos corações. Não causámos dano
a ninguém, não defraudámos ninguém, não explorámos ninguém. 3Não digo isto para
vos condenar, pois já vos disse que estais no nosso coração para a vida e para
a morte. 4Tenho muita confiança em vós e de vós muito me orgulho. Estou cheio
de consolação e transbordo de alegria no meio de todas as nossas tribulações.
Alegria de Paulo
pelas boas notícias
5Com efeito, chegados à Macedónia, não tivemos qualquer
sossego, mas sofremos toda a espécie de tribulação: lutas, por fora; temores,
por dentro. 6Deus, porém, que consola os humildes, consolou-nos com a chegada
de Tito, 7e não só com a sua chegada, mas também com a consolação que ele tinha
recebido de vós. Contou-nos ele o vosso vivo desejo, a vossa aflição, a vossa
solicitude por mim, de modo que ainda mais me regozijei. 8Sim, se vos causei tristeza com a minha carta, não me
arrependo. E se então me arrependi - pois vejo que essa carta vos entristeceu,
embora por pouco tempo - 9agora alegro-me, não por vos ter entristecido, mas
por essa tristeza vos ter levado ao arrependimento. Com efeito, a vossa
tristeza foi segundo Deus e assim não sofrestes nenhum dano da nossa parte.
10Porque a tristeza, segundo Deus, produz um arrependimento que leva à salvação
e não dá lugar ao remorso, enquanto a tristeza do mundo produz a morte. 11Vede
antes o que essa mesma tristeza segundo Deus produziu em vós: quanta solicitude, e até quantas desculpas; quanta indignação e quanto temor; que vivo desejo, que zelo, que punição! De qualquer modo, mostrastes que estáveis inocentes neste
caso. 12Portanto, se vos escrevi, não foi por causa daquele que cometeu a
ofensa, nem por causa do ofendido, mas para que a vossa solicitude por nós se
tornasse patente a vós, diante de Deus. 13Foi por isso que ficámos consolados. Mas, além desta consolação, ainda mais nos alegrámos pela
alegria de Tito, pois o seu espírito ficou tranquilizado a respeito de todos
vós. 14Se diante dele me gloriei um pouco de vós, não tive de que me
envergonhar; mas como em tudo vos temos falado com verdade, também o louvor que
de vós fizemos a Tito resultou verdadeiro. 15A sua afeição por vós aumenta
ainda mais, ao lembrar-se da obediência de todos vós, e de como o acolhestes
com temor e reverência. 16Alegro-me de poder, em tudo, contar convosco.
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