I. DEFESA DO APÓSTOLO (1,12-7,16)
Capítulo 4
Anunciar Jesus Cristo
1Por isso, investidos neste ministério que nos foi concedido
por misericórdia, não perdemos a coragem, 2mas repudiamos os subterfúgios
vergonhosos, não procedendo com astúcia nem adulterando a palavra de Deus,
antes, pela manifestação da verdade, recomendando-nos à consciência de todos os
homens diante de Deus. 3Se, entretanto, o nosso Evangelho continuar velado, está
velado para os que se perdem, 4para os incrédulos, cuja inteligência o deus
deste mundo cegou, a fim de não verem brilhar a luz do Evangelho da glória de
Cristo, que é imagem de Deus. 5Pois, não nos pregamos a nós mesmos, mas a
Cristo Jesus, o Senhor, e nos consideramos vossos servos, por amor de Jesus.
6Porque o Deus que disse: das trevas brilhe a luz, foi quem brilhou nos nossos
corações, para irradiar o conhecimento da glória de Deus, que resplandece na
face de Cristo.
Tribulações e
esperanças do ministério apostólico
7Trazemos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que se
veja que este extraordinário poder é de Deus e não é nosso. 8Em tudo somos
atribulados, mas não esmagados; confundidos, mas não desesperados;
9perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não aniquilados. 10Trazemos
sempre no nosso corpo a morte de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifesta
no nosso corpo. 11Estando ainda vivos, estamos continuamente expostos à morte
por causa de Jesus, para que a vida de Jesus seja manifesta também na nossa
carne mortal. 12Assim, em nós opera a morte, e em vós a vida. 13Animados do mesmo espírito de fé, conforme o que está
escrito: Acreditei e por isso falei, também nós acreditamos e por isso falamos,
14sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus, também nos há-de
ressuscitar com Jesus, e nos fará comparecer diante dele junto de vós. 15E tudo isto faço por vós, para que a graça,
multiplicando-se na comunidade, faça aumentar a acção de graças, para a glória
de Deus.
Na esperança da glória
16Por isso, não desfalecemos, e mesmo se, em nós, o homem
exterior vai caminhando para a ruína, o homem interior renova-se, dia após dia.
17Com efeito, a nossa momentânea e leve tribulação proporciona-nos um peso
eterno de glória, além de toda e qualquer medida. 18Não olhamos para as coisas
visíveis, mas para as invisíveis, porque as visíveis são passageiras, ao passo
que as invisíveis são eternas.
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