Por todo o
mundo - mas especialmente na Europa - abundam as obras de arte, principalmente
pintura e escultura, cujos artistas se inspiraram em factos, pessoas ou
acontecimentos de alguma forma ligados à religião católica.
Talvez que
estas manifestações venham na sequência da certeza que temos acerca da
importância da igreja fundada por Cristo e da autêntica revolução que a
instauração do seu treino entre os homens significou.
Ele é a
charneira história porque de facto todos se referem ao tempo como antes e
depois de Cristo.
O artista
expressa o que lhe vai no íntimo, seja algo que o impressiona ou um sentimento
íntimo de louvor ou admiração.
A arte sacra é
uma forma de oração pública que, curiosamente, mesmo os que não crêem nem rezam,
gostam de admirar e até de possuir.
Ao contemplar
obras de arte como por exemplo as pinturas de Caravaggio expostas na sala a ele
dedicada na Co-Cathedral de La Valleta em Malta - que parece não ter sido
cristão exemplar - ficamos extasiados como é possível tal forma de expressão
por parte de um ser humano, dotado sem dúvida, mas com certeza inspirado.
Um dia
saberemos quanto "valem" aos olhos de Deus estas obras, mas não me espantaria
de – por assim dizer - as ver expostas no céu.
(ama, reflexões, 2016.11.09)
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