V. OS CARISMAS (12,1-14,40)
Capítulo 13
Cântico do amor
1Ainda
que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como um
bronze que soa ou um címbalo que retine.
2Ainda
que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda
que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas, se não tiver amor, nada
sou.
3Ainda
que eu distribua todos os meus bens e entregue o meu corpo para ser queimado, se
não tiver amor, de nada me aproveita.
4O
amor é paciente, o amor é prestável, não é invejoso, não é arrogante nem
orgulhoso, 5nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não
se irrita nem guarda ressentimento.
6Não
se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade.
7Tudo
desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8O
amor jamais passará.
As
profecias terão o seu fim, o dom das línguas terminará e a ciência vai ser
inútil.
9Pois
o nosso conhecimento é imperfeito e também imperfeita é a nossa profecia.
10Mas,
quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
11Quando
eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava
como criança.
Mas,
quando me tornei homem, deixei o que era próprio de criança.
12Agora,
vemos como num espelho, de maneira confusa; depois,
veremos face a face.
Agora,
conheço de modo imperfeito; depois, conhecerei como sou conhecido.
13Agora
permanecem estas três coisas:
a
fé, a esperança e o amor; mas a maior de todas é o amor.
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