III. RESPOSTA A QUESTÕES CONCRETAS (7,1-11,1)
Capítulo 8
As carnes imoladas aos ídolos (Rm
14,1-23)
1Acerca
das carnes imoladas aos ídolos, sabemos que todos já estamos instruídos. A
ciência incha, mas a caridade edifica. 2Se alguém pensa que sabe alguma coisa,
ainda não sabe como deveria saber. 3Mas se alguém ama a Deus, esse é conhecido
por Deus.
4Portanto,
quanto ao consumo de carnes imoladas aos ídolos, sabemos que um ídolo não é
nada no mundo, e que não há outro deus a não ser o Deus único. 5Pois, embora
haja pretensos deuses, quer no céu quer na terra - e há muitos deuses e muitos
senhores - 6para nós, contudo, um só é Deus, o Pai, de quem tudo procede e para
quem nós somos, e um só é o Senhor Jesus Cristo, por meio do qual tudo existe e
mediante o qual nós existimos.
7Mas
nem todos têm esta ciência. Alguns, acostumados até há pouco ao culto dos
ídolos, comem a carne como se fosse um verdadeiro sacrifício aos ídolos, e a
sua consciência, fraca como é, fica manchada. 8Ora, não será certamente um
alimento que nos aproximará de Deus! Porque nem perdemos nada, se não comermos,
nem lucramos, se comermos.
9Mas,
tomai cuidado, que essa vossa liberdade não venha a ser ocasião de queda para
os fracos. 10Se alguém te vê a ti, que tens a ciência, sentado à mesa num
templo dos ídolos, não poderá ele, por fraqueza de consciência, ser levado a
comer carnes imoladas aos ídolos? 11E assim, pela tua ciência, vai perder-se
quem é fraco, um irmão pelo qual Cristo morreu. 12Pecando contra os próprios
irmãos e ferindo a consciência deles que é débil, é contra Cristo que pecais.
13Por isso, se um alimento for motivo de queda para o meu irmão, nunca mais
voltarei a comer carne, para não causar a queda do meu irmão.
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