II. ESCÂNDALOS NA
IGREJA (5,1-6,20)
Capítulo 5
Um caso de incesto (Lv
18,8; 20,11; Dt 27,20)
1Ouve-se
dizer por toda a parte que existe entre vós um caso de imoralidade, e uma
imoralidade como não se encontra nem mesmo entre os pagãos: um de vós vive com
a mulher de seu pai. 2E continuais cheios de orgulho, em vez de andardes de
luto, a fim de que seja retirado do meio de vós o autor de tal acção.
3Quanto
a mim, ausente de corpo mas presente em espírito, já julguei, como se estivesse
presente, aquele que assim procedeu: 4em nome do Senhor Jesus e com o seu
poder, por ocasião de uma assembleia onde eu estarei presente em espírito, que
5tal homem seja entregue a Satanás para mortificação da sua carne, a fim de que
o seu espírito seja salvo no Dia do Senhor. 6Não é digno o vosso motivo de
orgulho! Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?
7Purificai-vos do velho fermento, para serdes uma nova massa, já que sois pães
ázimos. Pois Cristo, nossa Páscoa, foi imolado. 8Celebremos, pois, a festa, não
com o fermento velho, nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os
ázimos da pureza e da verdade.
9Já
vos escrevi na minha carta, para não vos relacionardes com os devassos. 10Não
me referia, genericamente, aos devassos deste mundo, ou aos avarentos, ladrões,
ou idólatras, porque, então, teríeis de sair deste mundo. 11Não. Escrevi que
não devíeis associar-vos com quem, dizendo-se irmão, fosse devasso, avarento,
idólatra, caluniador, beberrão ou ladrão. Com estes, nem sequer deveis comer.
12Porventura,
compete-me, a mim, julgar os de fora? Não são os de dentro que tendes de
julgar? 13Os de fora, Deus os julgará. Afastai o mau do meio de vós.
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