II. CULTO DE ACORDO COM O EVANGELHO (12,1-15,13)
Capítulo 14
Os «fortes» e os «fracos»
1Àquele
que é fraco na fé, acolhei-o, sem cair em discussões sobre as suas maneiras de
pensar. 2Enquanto a fé de um lhe permite comer de tudo, o que é fraco só come
legumes. 3Quem come não despreze aquele que não come; e quem não come não
julgue aquele que come, porque Deus o acolheu.
4Quem
és tu para julgares o criado de um outro? Se está de pé ou se cai, isso é lá
com o seu patrão. Há-de, aliás, ficar de pé, porque o Senhor tem poder para o
segurar. 5Além disso, enquanto um julga que há dias e dias, há quem julgue que
os dias são todos iguais. Tenha um e outro plena convicção daquilo que pensa.
6Quem guarda alguns dias, é em honra do Senhor que os guarda; quem come de
tudo, é em honra do Senhor que come, pois dá graças a Deus; e quem não come, é
em honra do Senhor que não come, e também ele dá graças a Deus. 7De facto,
nenhum de nós vive para si mesmo e nenhum morre para si mesmo. 8Se vivemos, é
para o Senhor que vivemos; e se morremos, é para o Senhor que morremos. Ou
seja, quer vivamos quer morramos, é ao Senhor que pertencemos. 9Pois foi para
isto que Cristo morreu e voltou à vida: para ser Senhor tanto dos mortos como
dos vivos.
10Mas
tu, porque julgas o teu irmão? E tu, porque desprezas o teu irmão? De facto,
todos havemos de comparecer diante do tribunal de Deus, 11pois está escrito:
Tão certo como Eu vivo, diz o Senhor, todo
o joelho se dobrará diante de mime toda a língua dará a Deus glória e louvor.
12Portanto,
cada um de nós terá de dar contas de si mesmo a Deus.
Unidos no amor
13Deixemos,
pois, de nos julgar uns aos outros. Tomai de preferência esta decisão: não ser
para o irmão causa de tropeço ou de escândalo. 14Sei e estou convencido, no
Senhor Jesus, de que nada é impuro em si mesmo. Uma coisa é impura só para
aquele que a considera como impura. 15Se, por tomares um alimento, entristeces
o teu irmão, então não estás a proceder de acordo com o amor. Não faças, com o
teu alimento, com que se perca aquele por quem Cristo morreu.
16Que
não seja, pois, motivo de blasfémia o bem que há em vós. 17É que o Reino de
Deus não é uma questão de comer e beber, mas de justiça, paz e alegria no
Espírito Santo. 18E quem deste modo serve a Cristo é agradável a Deus e
estimado pelos homens.
19Procuremos,
portanto, aquilo que leva à paz e à edificação mútua. 20Não destruas a obra de
Deus, por uma questão de alimento. Todas as coisas são puras, certamente, mas
tornam-se más para aquele que, ao comê-las, encontra nisso causa de tropeço.
21O que é bom é não comer carne nem beber vinho, nada em que o teu irmão possa tropeçar.
22Guarda
para ti, diante de Deus, a convicção de fé que tens. Feliz de quem não se
condena a si mesmo, devido às decisões que toma. 23Mas quem sente escrúpulos
por aquilo que come fica culpado, por não agir de acordo com a sua convicção de
fé. Tudo o que não é feito a partir da convicção de fé é pecado.
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