6. Homem e mulher
chamados à comunhão
A diferenciação sexual inscrita no desígnio da criação
tem um sentido que a ideologia do género ignora. Reconhecê-la e valorizá-la é
assegurar o limite e a insuficiência de cada um dos sexos, é aceitar que cada
um deles não exprime o humano em toda a sua riqueza e plenitude. É admitir a
estrutura relacional da pessoa humana e que só na relação e na comunhão (no ser
para o outro) esta se realiza plenamente.
Essa comunhão constrói-se a partir da diferença. A mais
básica e fundamental, que é a de sexos, não é um obstáculo à comunhão, não é
uma fonte de oposição e conflito, mas uma ocasião de enriquecimento recíproco.
O homem e a mulher são chamados à comunhão porque só ela os completa e permite
a continuação da espécie, através da geração de novas vidas. Faz parte da
maravilha do desígnio da criação. Não é, como tal, algo a corrigir ou
contrariar.
A sociedade edifica-se a partir desta colaboração entre
as dimensões masculina e feminina. Em primeiro lugar, na sua célula básica, a
família. É esta quem garante a renovação da sociedade através da geração de
novas vidas e assegura o equilíbrio harmonioso e complexo da educação das novas
gerações. Por isso, nunca um ou mais pais podem substituir uma mãe, e nunca uma
ou mais mães podem substituir um pai.
(cont)
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