07/02/2017

Evangelho e comentário

Tempo comum

Cinco Chagas do Senhor

Evangelho: Jo 19, 28-37

28 Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: «Tenho sede». 29 Havia ali um vaso cheio de vinagre. Então, os soldados, ensopando no vinagre uma esponja e atando-a a uma cana de hissopo, chegaram-Lha à boca. 30 Jesus, tendo tomado o vinagre, disse: «Tudo está consumado!». Depois, inclinando a cabeça, entregou o espírito. 31 Os judeus, visto que era o dia da Preparação, para que os corpos não ficassem na cruz no sábado, porque aquele dia de sábado era de grande solenidade, pediram a Pilatos que lhes fossem quebradas as pernas e fossem retirados. 32 Foram, pois, os soldados e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro com quem Ele havia sido crucificado. 33 Mas, quando chegaram a Jesus, vendo que já estava morto, não Lhe quebraram as pernas, 34 mas um dos soldados trespassou-Lhe o lado com uma lança e imediatamente saiu sangue e água. 35 Quem foi testemunha deste facto o atesta, e o seu testemunho é digno de fé e ele sabe que diz a verdade, para que também vós acrediteis. 36 Porque estas coisas sucederam para que se cumprisse a Escritura: “Não Lhe quebrarão osso algum”.37 E também diz outro passo da Escritura: “Hão-de olhar para Aquele a quem trespassaram”.

Comentário:

Em que Chaga refugiar-me, Senhor?

Na do Teu peito?

Sim, é a minha preferida. Ficar ali, em descanso, junto ao Teu Coração.
Mas não ouso! Parece-me demais!

Nas das Tuas Mãos?

Na Chaga da Mão Direita… essa mão com que abençoas e tocas os doentes?
Mas não ouso! Parece-me demais!

Na Chaga da Mão Esquerda… a mão que segura o caminhante que titubeia na senda da salvação?
Mas não ouso! Parece-me demais!

Nas dos Teus Pés?

Na Chaga do Pé Direito… em que apoias todo o Teu peso quando Te levantas no Caminho do Gólgota?
Mas não ouso! Parece-me demais!

Na Chaga do Pé Esquerdo… com que sacodes o pó contra os que Te rejeitam?
Sim… ouso refugiar-me aqui.
Assim tomarei parte na defesa do Teu Santo Nome tão ofendido!

E… aqui fico, feliz e contente por ter encontrado refúgio e protecção. Faço Desta Chaga o meu berço onde quero adormecer e acordar todos os dias que me concederes viver.

(ama, comentário sobre Jo 19, 28-37, 2013.02.07)


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