Evangelho:
Mc 2, 18-22
18 Os discípulos de João e os fariseus estavam a
jejuar. Foram ter com Jesus, e disseram-Lhe: «Porque jejuam os discípulos de
João e os fariseus, e os Teus discípulos não jejuam?». 19 Jesus
respondeu-lhes: «Podem porventura jejuar os companheiros do esposo, enquanto o
esposo está com eles? Enquanto têm consigo o esposo não podem jejuar. 20
Mas virão dias em que lhes será tirado o esposo e, então, nesses dias,
jejuarão. 21 Ninguém cose um remendo de pano novo num vestido velho;
pois o remendo novo arranca parte do velho, e o rasgão torna-se maior. 22
Ninguém deita vinho novo em odres velhos; de contrário, o vinho fará arrebentar
os odres, e perder-se-á o vinho e os odres; mas, para vinho novo, odres novos».
Comentário:
O jejum é uma das
práticas de mortificação voluntária mais comuns praticadas em diversas
religiões que não só a cristã.
Enquanto numas
atinge proporções dignas de nota e, até, aparatosas, noutras, como na Igreja Católica,
segue-se uma prática, ligeira, discreta e privada, aliás como o próprio Jesus
Cristo recomendou.
Não obstante,
alguns que se afirmam cristãos opõem-se ou criticam tenazmente a prática do
jejum aduzindo que se trata de algo “do passado”, ou se destina apenas a alguns
como, por exemplo, às pessoas consagradas.
Evidentemente que
não têm qualquer razão ou crédito; muitas destas pessoas fazem com frequência
sacrifícios incríveis – que incluem jejuns violentíssimos – por questões de
mera preocupação com o aspecto ou bem-estar físico.
(ama, Comentário sobre Mc 2, 18-22, 2016.01.18)
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