É certo que Job pôde
lamentar-se a Deus por causa do sofrimento, incompreensível e aparentemente
injustificado, presente no mundo... [i].
Muitas vezes não nos é
concedido saber o motivo pelo qual Deus retém o seu braço, em vez de intervir.
Aliás Ele não nos impede
sequer de gritar, como Jesus na cruz:
«Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?» [ii].
Num diálogo orante, havemos
de lançar-Lhe em rosto esta pergunta:
«Até quando esperarás, Senhor, Tu que és santo e verdadeiro?» [iii].
Santo Agostinho dá a este
nosso sofrimento a resposta da fé:
«Si comprehendis, non est Deus - se o compreendesses, não seria
Deus» [iv].
Encíclica Deus Caritas Est, n.a 38, (Fevereiro de 2006
(in
“Bento XVI, Pensamentos Espirituais”, Lucerna 2006)
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