I. A IGREJA DE
JERUSALÉM [i]
Capítulo 5
Prisão e libertação
dos Apóstolos
17Surgiu, então, o Sumo Sacerdote com todos os seus
sequazes, isto é, o partido dos saduceus; encheram-se de inveja 18e deitaram as
mãos aos Apóstolos, metendo-os na prisão pública. 19Mas, durante a noite, o
Anjo do Senhor abriu as portas da prisão e, depois de os ter conduzido para
fora, disse-lhes: 20«Ide para o templo e anunciai ao povo a Palavra da Vida.»
21Obedientes a essas ordens, entraram no templo de manhã cedo e começaram a
ensinar.
Entretanto, chegou o Sumo Sacerdote com os seus sequazes;
convocaram o Sinédrio e todo o Senado dos filhos de Israel e mandaram buscar os
Apóstolos à cadeia. 22Os guardas foram lá, mas não os encontraram na prisão e
voltaram, declarando: 23«Encontrámos a
cadeia fechada com toda a segurança e os guardas de sentinela à porta, mas,
depois de a abrirmos, não encontrámos ninguém no interior.» 24Esta notícia
pôs os sumos sacerdotes e o comandante do templo numa grande perplexidade
acerca dos Apóstolos, e perguntavam a si próprios o que poderia significar tudo
aquilo. 25Veio, então, alguém comunicar-lhes: «Os homens que metestes na prisão estão agora no templo a ensinar o povo.»
26O comandante do templo dirigiu-se imediatamente para lá com os guardas e
trouxe os Apóstolos, mas não à força, pois receavam ser apedrejados pelo povo.
27Trouxeram-nos, pois, e levaram-nos à presença do
Sinédrio. O Sumo Sacerdote, interrogando-os, 28disse: «Proibimo-vos formalmente de ensinardes nesse nome, mas vós enchestes
Jerusalém com a vossa doutrina e quereis fazer recair sobre nós o sangue desse
homem.»
29Mas Pedro e os Apóstolos responderam: «Importa mais obedecer a Deus do que aos
homens. 30O Deus dos nossos pais ressuscitou Jesus, a quem matastes,
suspendendo-o num madeiro. 31Foi a Ele que Deus elevou, com a sua direita, como
Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão
dos pecados. 32E nós somos testemunhas destas coisas, juntamente com o Espírito
Santo, que Deus tem concedido àqueles que lhe obedecem.»
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