Não
é compatível amar a Deus com perfeição e deixar-se dominar pelo egoísmo – ou
pela apatia – na relação com o próximo. [i]
A
verdadeira amizade implica também um esforço cordial por compreender as convicções
dos nossos amigos, mesmo que não cheguemos a partilhá-las nem a aceitá-las. [ii]
Um
propósito firme na amizade: que no meu pensamento, nas minhas palavras, nas
minhas obras para com o próximo – seja ele quem for –, não me comporte como até
agora, quer dizer, nunca deixe de praticar a caridade, nunca dê entrada na
minha alma à indiferença. [iv]
Filhos
de Deus! Uma condição que nos transforma em algo mais transcendente do que em
simples pessoas que se suportam mutuamente... Escuta o Senhor: "Vos autem dixi amicos!" – somos
seus amigos, que, como Ele, dão gostosamente a vida pelos outros, tanto nas
horas heróicas como na convivência corrente. [vi]
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