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O projecto trazido por Jesus é libertar o homem do
pecado, e para que isso possa acontecer Ele iniciou a sua história entre nós
através do caminho da cruz e do sofrimento.
“Jesus tinha a
condição divina, e não considerou o ser igual a Deus como algo a que se apegar
ciosamente. Mas esvaziou-se a si mesmo, e assumiu a condição de servo, tomando
a semelhança humana. E, achado em figura de homem, humilhou-se e foi obediente
até a morte, e morte de cruz! Por isso Deus o exaltou grandemente e o agraciou
com o Nome que é sobre todo o nome, para que, ao nome de Jesus, se dobre todo o
joelho dos seres celestes, dos terrestres e dos que vivem sob a terra, e, para
glória de Deus, o Pai, toda língua confesse: Jesus é o Senhor.” [i].
O nascimento, a fuga para o Egipto, o trabalho em Nazaré,
as incompreensões por parte do povo, dos seus seguidores e do poder constituído
em Israel, formam a história de dor de Jesus, que tem o cume na morte de cruz.
O caminho apresentado por Jesus aos seus seguidores é:
renúncia de si mesmo, carregar a cruz e segui-lo no seu nomadismo, onde não tem
nem uma pedra para reclinar a cabeça…
O amor à paixão de Jesus não é opcional na vida cristã,
mas necessário para poder compreender o sentido da vida de Jesus.
Através da leitura do Evangelho, compreendemos que Jesus
não queria sofrer e que em momento algum provocou o sofrimento, seu ou dos
outros, e que fez o possível para aliviar a dor dos outros.
Ele mesmo “gemeu e
suplicou” ao Pai que o libertasse da cruz, do beber o cálice e da morte.
Mas, consciente que era possível salvar a humanidade por este caminho, Ele
assume a dor com a alegria interior de quem realiza na fidelidade a vontade do
Pai.
(cont)
(Revisão da versão portuguesa por ama)
James Stevens
COMUNIDADE SHALOM 13 DE OUTUBRO
DE 2016
Ross Gordon Henry
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