Tempo Comum
Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior [i]
Evangelho:
Mt 16, 24-28
24 Então, Jesus disse aos Seus
discípulos: «Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz
e siga-Me. 25 Porque quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; e
quem perder a sua vida por amor de Mim, achá-la-á. 26 Pois, que
aproveitará a um homem ganhar todo o mundo, se vier a perder a sua alma? Ou que
dará um homem em troca da sua alma? 27 Porque o Filho do Homem há-de
vir na glória de Seu Pai com os Seus anjos, e então dará a cada um segundo as
suas obras. 28 Em verdade vos digo que, entre aqueles que estão aqui
presentes, há alguns que não morrerão antes que vejam vir o Filho do Homem com
o Seu reino».
Comentário:
Perder a vida para ganhá-la?
Que estranha forma de encarar a nossa
santa religião!
A vida, a nossa vida, é o bem mais
precioso que possuímos e por isso mesmo somos levados num primeiro impulso a
rejeitar esta sentença de Jesus Cristo.
Mas, e aí está a verdade, a vida não é
nossa, pertence a Deus que no-la deu e mantém até Ele próprio querer.
Não somos mais que usufrutuários desse
bem.
Esta é que é a verdade!
Sendo assim, como de facto é, amar a
vida só faz sentido amando a Deus e só se pode amar a Deus sobre todas as
coisas logo, mais que a própria vida.
(AMA,
comentário sobre Mt 16, 24-28, 2015.08.07)
[i] Nota Histórica
Depois
do Concílio de Éfeso (431), em que a Mãe de Jesus foi aclamada Mãe de Deus, o
papa Sisto III erigiu em Roma, no monte Esquilino, uma basílica dedicada à
Santa Mãe de Deus, mais tarde designada «Santa Maria Maior». É esta a Igreja
mais antiga do Ocidente que foi dedicada a Nossa Senhora.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.