A Visita ao SSS é uma prática de enorme valor. Muitas
vezes penso que estou ali em frente do Sacrário e que não digo nada, não me
ocorre uma daquelas orações cheias de intenção para depois me dar conta que
talvez a minha "visita" seja mais para mim que para Ele.
Também é normal, sou simplesmente humano e muito pouca coisa e por isso mesmo tenho o desejo de a oração ser para mim, isto é, como se estivesse a mostrar ao Senhor o profundo e sensível íntimo que desejo revelar como se Ele não o conhecesse.
O pensamento não tem "um tempo", uma metrologia. Ocorre numa fracção de segundo e pode ter a" extensão "de séculos.
Porquê? Porquê para Ele não há tempo mensurável, nem passado, nem futuro mas apenas presente.
A noção de eternidade é impossível de assimilar pelo simples homem que sou, limitado e sujeito à temporalidade. O dia de amanhã, o de ontem tal como os projectos ou as memórias são o meu" disco rígido " que formata a minha personalidade e conduz os meus pensamentos. Como se o "agora" de facto não existisse porque não o posso deter.
Vivo assim nesta permanente viagem que só terminará quando Ele quiser.
Atrevo-me a pedir-lhe com a veemência que for capaz que essa viagem não seja errática mas firme e decidida para o fim que Ele me tem reservado.
A Visita ao SSS ajuda-me a centrar a minha atenção no que importa e a pôr de lado o supérfluo e que não interessa.
Às vezes digo-lhe com enorme "lata": olá Senhor.... Estás bom! E rio-me para dentro absolutamente convencido que Ele gosta que Lhe fale assim.
Penso sempre que a oração pessoal tem de ser isso
mesmo: pessoal, de tu a Tu porque Ele nos deu essa extraordinária benesse de
termos um Irmão que é Deus!
(ama, reflexões, 29.09.2015)
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