Mas, quando é que um acto é
moralmente bom?
Respondo:
O acto é moralmente bom quando supõe, ao mesmo tempo, a bondade do objecto,
do fim em vista e das circunstâncias. O objecto escolhido pode, por si só,
viciar toda a acção, mesmo se a sua intenção for boa. Não é lícito fazer o mal
para dele derive um bem. Um fim mau pode corromper a acção, mesmo que, em si, o
seu objecto seja bom. Pelo contrário, um fim bom não torna bom um comportamento
que for mau pelo seu objecto, uma vez que o fim não justifica os meios. As
circunstâncias podem atenuar ou aumentar a responsabilidade de quem age, mas
não podem modificar a qualidade moral dos próprios actos, não tornam nunca boa
uma acção que, em si, é má.
[1] Nota: Normalmente, estes “Diálogos
apostólicos”, são publicados sob a forma de resumos e excertos de conversas
semanais. Hoje, porém, dado o assunto, pareceu-me de interesse publicar quase
na íntegra.
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