Quando o receberes, diz-lhe: – Senhor, espero
em Ti; adoro-te, amo-te, aumenta-me a fé. Sê o apoio da minha debilidade, Tu,
que ficaste na Eucaristia, inerme, para remediar a fraqueza das criaturas. (Forja, 832)
Creio que não vou dizer nada de novo, se
afirmar que alguns cristãos têm uma visão muito pobre da Santa Missa e que ela
é para muitos um mero rito exterior, quando não um convencionalismo social.
Isto acontece, porque os nossos corações, de si tão mesquinhos, são capazes de
viver com rotina a maior doação de Deus aos homens. Na Santa Missa, nesta Missa
que agora celebramos, intervém de um modo especial, repito, a Trindade
Santíssima. Para corresponder a tanto amor, é preciso que haja da nossa parte
uma entrega total do corpo e da alma, pois vamos ouvir Deus, falar com Ele,
vê-Lo, saboreá-Lo. E se as palavras não forem suficientes, poderemos cantar,
incitando a nossa língua – Pange, lingua! – a que proclame, na presença de toda
a Humanidade, as grandezas do Senhor.
Viver a Santa Missa é manter-se em oração
contínua, convencermo-nos de que, para cada um de nós, este é um encontro
pessoal com Deus, em que O adoramos, O louvamos, Lhe pedimos, Lhe damos graças,
reparamos os nossos pecados, nos purificamos e nos sentimos uma só coisa em
Cristo com todos os cristãos. (Cristo
que passa, nn. 87–88)
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