Pode parecer estranha a questão mas, no entanto, acontece com mais frequência que o que se pensa.
Por qualquer motivo mas principalmente por ignorância pura e simples, alguns constroem dentro de si como que barreiras atrás das quais se refugiam para não serem "obrigados" a preocuparem-se.
Estas barreiras são constituídas por argumentos e silogismos velhos como o mundo.
'Se não vir... não acreditarei', é o mais comum.
Não são capazes de responder a uma simples pergunta como:
'Podes garantir que se vires aceitarás'?
O facto é que a honestidade pessoal irá obriga-lo a responder que não sabe.
Compreende-se porque, de facto, não saiba se o que vê corresponde ao que esperaria ver.
‘Não acredito em Deus porque não o vejo, não sinto, não o ouço’.
Mas, se o próprio Deus Se pusesse à sua frente e lhe dissesse: 'aqui me tens, eu sou, Deus!', porque haveria de acreditar?
Afinal tratar-se-ia de uma declaração feita por um desconhecido sem nada que confirme que diz a verdade.
Deus não tem um "bilhete de identidade" que confirme que é Deus como, por exemplo, o meu confirma que sou fulano, filho de, nascido em, na data tal!
Este meu bilhete de identidade é emitido
pelo poder público e, por isso, merece toda a credibilidade.
Mas, Deus, não tem filiação, não nasceu e não tem nenhum poder acima que Lhe seja superior.
Logo, não tem forma de provar Quem É a não ser por si mesmo.
Bom… isto é uma evidência ou não?
ama, 2016.03.08
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