– Meu Senhor Jesus: faz com que sinta, que secunde de tal modo a
tua graça, que esvazie o meu coração..., para que o enchas Tu, meu Amigo, meu
Irmão, meu Rei, meu Deus, meu Amor! (Forja, 913)
Vejo-me como um pobre passarinho que, acostumado a voar apenas de
árvore em árvore ou, quando muito, até à varanda de um terceiro andar..., um
dia, na sua vida, meteu-se em brios para chegar até ao telhado de certa casa
modesta, que não era propriamente um arranha-céus...
Mas eis que o nosso pássaro é arrebatado por uma águia – que o
julgou erradamente uma cria da sua raça – e, entre as suas garras poderosas, o
passarinho sobe, sobe muito alto, por cima das montanhas da terra e dos cumes
nevados, por cima das nuvens brancas e azuis e cor-de-rosa, mais acima ainda,
até olhar o sol de frente... E então a águia, soltando o passarinho, diz-lhe:
anda, voa!...
– Senhor, que eu não volte a voar pegado à terra, que esteja
sempre iluminado pelos raios do divino Sol – Cristo – na Eucaristia, que o meu
voo não se interrompa até encontrar o descanso do teu Coração! (Forja, 39)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.