Não é verdade que ler Santo Agostinho requer maturidade de conhecimentos e solidez de doutrina?
Sem pretender dar-me como exemplo, as primeiras "Confissões" que comprei tinha apenas dezasseis anos de idade.
Guardo esse livro e posso consultar as numerosas anotações que então fiz.
Aliás, meu caro amigo, as respostas que procuras estão no teu coração mas precisas do auxílio de bons livros que te ensinem a descobri-las.
É o que os "formadores" normalmente chamam "leitura espiritual" cuja prática diária aconselham porque exactamente vai conduzindo o espírito para patamares mais altos mas com segurança, mais como um utilíssimo meio de formação espiritual sólida e coerente que a aquisição de saber e conhecimento.
Falamos de leitura espiritual porque está implícito que te convém ter um Director Espiritual que deve ser quem te deve sugerir os livros que te convém ir lendo.
Não o faças por teu livre alvedrio - nós nunca somos os melhores conselheiros de nós próprios - até porque, normalmente, a leitura espiritual obedece a um plano estruturado de acordo com o que o Director pense ser o mais adequado no teu caso e nas circunstâncias que se apresentem.
Quero, desejo muito, que consideres estes "diálogos" não como conselhos ou "lições" de quem sabe muito ou tem vasta experiência, mas como sugestões concretas de quem te estima, quer o teu bem e se sente na obrigação de tentar corresponder à confiança que depositas.
[1] Nota: Normalmente, estes “Diálogos
apostólicos”, são publicados sob a forma de resumos e excertos de conversas
semanais. Hoje, porém, dado o assunto, pareceu-me de interesse publicar quase
na íntegra.
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