Hoje, Senhor, vêm ao meu coração todos os meus
defeitos, ou pelo menos aqueles que consigo reconhecer com mais facilidade.
E abro-Te o coração!
Sou orgulhoso, vaidoso, inconstante, impaciente, por
vezes mentiroso, invejoso, crítico sem procurar ajudar, uso da má língua, por
vezes, sem me importar do mal que ela faz, procuro muitas vezes mais a minha
consolação do que os outros consolar, não dou mais do que me sobra, com medo de
que me falte, confio em Ti nas coisas fáceis mas nas difíceis por vezes duvido,
espero em Ti, muitas vezes duvidando do meu esperar, dou testemunho, muitas
vezes chamando mais a atenção para mim, do que para Ti a Quem quero
testemunhar, rezo por vezes rotineiramente e outras vezes nem sequer quero
rezar, e sou pecador, Senhor, muito pecador e muitas vezes me deixo pecar.
Abres-me os braços, chamas-me a Ti e dizes-me num
imenso sorriso:
E Eu amo-te, meu filho, com amor eterno. Com um amor
muito maior do que todos os teus defeitos, do que todas as tuas faltas, do que
todos os teus pecados.
Prostro-me diante de Ti e peço-Te:
Ajuda-me e ensina-me, Senhor, a reconhecer sempre o meu
pecado, a reconhecer sempre como sou pecador.
Mas sobretudo, Senhor, ajuda-me e ensina-me a acreditar
inabalavelmente no Teu amor e a confiar constantemente que em cada regresso à
casa do Teu perdão, Tu fazes a festa do filho pródigo que a Ti regressa.
Obrigado, Senhor, agora e sempre, obrigado!
Joaquim
Mexia Alves, Marinha Grande 06 de Março de 2016.
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