Trazes hoje ao meu coração a liberdade dos filhos de
Deus.
Levas-me a passear pelo mundo e dizes-me:
A liberdade, meu filho, é o poder que te dou de
escolheres a tua vida.
A liberdade dei-ta desde sempre, mas confirmei-a quando
por ti Me entreguei na Cruz, libertando-te da lei do pecado, da lei da morte. É
a liberdade que te dou, também, sempre, no Sacramento da Confissão.
Repara que quando pecas, tornas-te escravo do pecado, se
não o rejeitas na liberdade que te dou. Toma como exemplo a mentira. Quando
mentes, entregas-te à mentira, e depois tens que mentir sempre para “confirmar”
a mentira em que te envolveste, em que deixaste envolver a tua vida. Tornas-te
escravo da mentira. Se reparares bem, é assim com todos os pecados, pois
tornam-se repetitivos e viciantes, ficando tu a depender deles, aprisionando a
vida que te dei.
Por isso a liberdade que te dou está sempre ao teu
alcance, quando reconheces as tuas fraquezas, delas te arrependes, as
confessas, e assim, liberto delas, encontras em Mim as forças necessárias para
resistir ao pecado e para te libertares, em Mim.
Só na verdade do Meu amor encontras a liberdade, porque o
Meu amor é total doação e como tal, é também totalmente livre, nada exige, nada
aprisiona, mas apenas ama e quer ser amado.
Deixo-me envolver no Teu amor e peço-Te:
Eu amo-Te, Senhor, mas aumenta o meu amor.
Não duvido, Senhor do Teu amor por mim, duvido sim, do
meu amor por Ti.
Ensina-me a amar, a Ti, Senhor, primeiro, e em Ti e por
Ti, aos outros, com o Teu amor, o amor doação que nada exige, mas tudo dá, para
assim viver verdadeiramente a liberdade dos filhos de Deus.
Graças para sempre Te dou, Senhor, pelo Teu infinito
amor, que me liberta e faz feliz.
JOAQUIM MEXIA ALVES, Monte
Real, 16 de Março de 2016
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