Acabei de ver o filme
da Paixão de Cristo [1]; absolutamente nada me impede dizer que chorei lágrimas
verdadeiras que brotaram expontâneamente de um coração apertado e contrito.
Um coração esmagado pela crueza das imagens que não
obstante contarem acontecimentos que muito bem conhecemos, todos os cristãos,
devem ficar muito aquém da realidade.´
Alguém poderá aduzir que será talvez uma atitude
desnecessária, a violência e horror das cenas são por demais “chocantes”.
Contraporei dizendo que, bem ao contrário, todos os
cristãos deveríamos tê-las gravadas no nosso espírito – gravadas a fogo para
que não se apaguem – e, muito possivelmente a sua lembrança nos impeça de ceder
a tentações e misérias.
Os homens têm uma capacidade de sofrimento extraordinária
que muitos não conhecem ou rejeitam. É lógico: ninguém gosta de sofrer.
Jesus Cristo também não sofreu por gostar do sofrimento
mas sim porque era necessário que sofresse para poder salvar-nos
definitivamente.
Sim o Seu sofrimento, a Sua Paixão dolorosíssima e a Sua
Morte ignominiosa deve-se a todos os homens de todos os tempos, dos que já
passaram, do presente, e dos que estão para vir.
O pecado é uma ofensa de tal magnitude que só o perdão da
Cruz o pode resgatar.
E, as minhas lágrimas, que são, sem dúvida de dor e pena,
são também de alegria e acções de graças porque Jesus Cristo me salvou, me
perdoou e me deu um Caminho, me mostrou a Verdade e concedeu a Vida.
Sim, Ele é O Caminho que convém andar, a Verdade que
importa conhecer e a Vida que interessa viver.
ama,
26.03.2016
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