29/01/2016

SOBRE O PERDÃO – 17

4 – O perdão como cura

Ao falarmos do perdão e do pedir perdão como uma cura para a nossa vida, falamos essencialmente mais no facto de não perdoarmos a quem nos ofendeu, ou de não pedirmos perdão a quem nós ofendemos.

Por tudo o que vimos anteriormente, percebemos que se não perdoamos, deixamos que vivam em nós sentimentos negativos, de rancor, de ressentimento, de vingança, sentimentos que vêm do mal e portanto afastam o bem.
Este tipo de sentimentos, como o ciúme, por exemplo, são puro veneno para a nossa vida, para o nosso coração, transformando-o cada vez mais num centro trevas, onde não entra a luz do amor.
E nós fomos criados para amar!
Assim, se não vivemos essa condição de amar imprescindível à vida, mas nos deixamos levar por esses sentimentos negativos, a nossa vida torna-se triste, revoltada, insatisfeita, e quando assim vivemos, acabamos doentes, por causas, obviamente, psicossomáticas, ou seja, o espírito influencia o físico.

E também é assim se não pedimos perdão pelas ofensas que cometemos, porque como vimos anteriormente a nossa relação com alguém como nós foi cortada e ao cortarmos essa relação, também de alguma forma cortamos a nossa relação com Deus, e então somos inundados de remorsos, de sentimentos de culpa, de indignidade, que nos atormentam o dia-a-dia, e todo o nosso viver, levando mais uma vez o nosso físico a ser influenciado pelo nosso espírito inquieto e amargurado.

(cont)


(joaquim mexia alves, Conferência sobre o perdão na Vigararia da Marinha Grande)

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