Ao falarmos do perdão e do pedir perdão como uma
cura para a nossa vida, falamos essencialmente mais no facto de não perdoarmos
a quem nos ofendeu, ou de não pedirmos perdão a quem nós ofendemos.
Por tudo o que vimos anteriormente, percebemos que
se não perdoamos, deixamos que vivam em nós sentimentos negativos, de rancor,
de ressentimento, de vingança, sentimentos que vêm do mal e portanto afastam o
bem.
Este tipo de sentimentos, como o ciúme, por
exemplo, são puro veneno para a nossa vida, para o nosso coração,
transformando-o cada vez mais num centro trevas, onde não entra a luz do amor.
E nós fomos criados para amar!
Assim, se não vivemos essa condição de amar
imprescindível à vida, mas nos deixamos levar por esses sentimentos negativos,
a nossa vida torna-se triste, revoltada, insatisfeita, e quando assim vivemos,
acabamos doentes, por causas, obviamente, psicossomáticas, ou seja, o espírito influencia
o físico.
E também é assim se não pedimos perdão pelas
ofensas que cometemos, porque como vimos anteriormente a nossa relação com
alguém como nós foi cortada e ao cortarmos essa relação, também de alguma forma
cortamos a nossa relação com Deus, e então somos inundados de remorsos, de
sentimentos de culpa, de indignidade, que nos atormentam o dia-a-dia, e todo o
nosso viver, levando mais uma vez o nosso físico a ser influenciado pelo nosso
espírito inquieto e amargurado.
(cont)
(joaquim
mexia alves, Conferência
sobre o perdão na Vigararia da Marinha Grande)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.