Celibato
eclesiástico: História e fundamentos teológicos [i]
III.
Desenvolvimento do tema da continência na Igreja latina
A sessão principal
dedicada a esta questão, que foi em 25 de Maio de 419, foi presidida por
Aurélio, bispo de Cartago. Participavam o legado de Roma, Faustino de Fermo,
com dois presbíteros romanos, Felipe e Acélio, além de 240 bispos africanos
entre os quais estava Agostinho de Hipona e Alípio de Tagaste.
O Presidente introduziu o
debate com estas palavras: “Temos, diante de nós, os exemplares das disposições
que nossos Padres trouxeram de Nicéia. Nós as conservamos em sua forma original
e guardamos também os sucessivos decretos subscritos por nós”. Depois recitaram
o Símbolo da fé na Santíssima Trindade, pronunciado por todos os Padres
conciliares.
Em terceiro lugar foi
repetido o texto sobre a continência dos clérigos do Concílio de 390, ao que já
aludimos, que então tinha sido recitado por Epigónio e Genetlio e que agora era
pronunciado por Aurélio.
O legado papal, Faustino,
sob a rubrica “dos graus da Ordem Sagrada que devem abster-se de suas esposas”,
acrescentou: “estamos de acordo que os bispos, sacerdotes e diáconos, quer
dizer, todos os que tocam os Sacramentos como guardiões da castidade, devem
abster-se de suas esposas”.
A isso responderam todos
os bispos: “estamos de acordo que a castidade deve ser guardada em tudo e por
todos os que servem ao altar”.
(cont)
(Revisão
da versão portuguesa por ama)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.