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De facto, analisando as bases do
cristianismo é fácil perceber que ele é uma religião diferente das outras pois,
além da fé, é baseado na racionalidade.
Deus se manifesta e é o Logos
encarnado que se comunica com o homem.
Percebendo que o universo pode ser compreendido
intelectualmente, ou seja, é inteligível, o homem se lança neste empreendimento
magnífico chamado ciência.
Não só as ciências naturais, mas todas
elas, as humanas, as filosóficas e, por que não, a teologia.
Ou seja, o cristianismo dá bases para
que o homem possa ter a pretensão de compreender não só o mundo, mas o próprio
Deus.
Claro que nossa capacidade é limitada,
mas a vontade parece que não.
Se o cristianismo pode ser
identificado como uma religião racional, a relação entre a Igreja e a Ciência
deve ser harmoniosa.
Evidentemente que houve alguns
momentos de atrito, mas foram mínimos e via de regra hoje muito mal compreendidos.
Na sua última coluna o Marcio
clarificou alguns mitos sobre Galileu.
(cont)
alexandre
zabot
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