Na
primeira metade do século XX, a resposta era o fascismo. Implantado na Itália,
na Alemanha nazista e no Japão imperialista, essa ideologia matou 50 milhões de
pessoas.
Na
segunda metade do século XX, a resposta era o comunismo, que, dominando uma
vasta porção do planeta, incluindo a União Soviética, a China, o Leste europeu
e vários países da África e da América Latina, matou pelo menos 100 milhões de
pessoas.
Hoje,
a mais perigosa ideologia existente no mundo é o islamismo.
ATENÇÃO:
a ideologia islamita não equivale à religião islâmica ou muçulmana como tal. O
islamismo é uma forma radical e violenta do islão.
Assim
como o fascismo e o comunismo, o islamismo é:
Totalitário
por natureza (quer controlar tudo e todos);
Expansionista
(quer crescer e submeter o máximo possível de pessoas ao seu controle);
Extremamente
violento (disposto a matar quem quer que se oponha a ele).
O
islamismo opõe-se à liberdade:
De
pensamento e de expressão;
De
iniciativa, empreendedorismo e mercado;
De
religião – ou de não praticar religião alguma;
De
reunião e de associação;
De
imprensa.
O
islamismo opõe-se aos direitos humanos e não hesita em destruí-los nos lugares
em que se implanta.
O
islamismo rejeita o princípio da total separação entre a religião e o Estado. Na
sua visão, um governo só é legítimo se estiver sujeito às leis religiosas, que,
no caso, são as da sharia.
A
sharia, ou lei islâmica, baseia-se nos ensinamentos do Corão (o livro sagrado
islâmico) e da Suna (a compilação das palavras e actos atribuídos a Maomé). Na
interpretação islamita da sharia, entre outras coisas:
Toda
a pessoa nascida muçulmana deve permanecer muçulmana: caso se converta a outra
religião, deve ser executada;
Adúlteros
devem ser apedrejados até a morte;
Quem
insulta o islão ou Maomé deve ser açoitado severamente ou executado;
A
poligamia masculina é aceite, assim como o casamento infantil.
Essa
interpretação islamita da sharia é posta em prática, entre outros países, no
Irão, no Sudão, na Arábia Saudita e em partes da Nigéria, do Iraque, do
Paquistão, do Afeganistão e da Síria.
O
islamismo quer, no entanto, que o mundo inteiro seja submetido à sharia e
considera que qualquer um que se oponha ao seu expansionismo é “o inimigo” e
deve ser destruído. Isto não vale apenas para o Ocidente, mas também para os
próprios muçulmanos que não querem aderir ao islamismo. De facto, o islamismo
já matou mais muçulmanos do que membros de qualquer outra religião – inclusive
do cristianismo, cujos seguidores são perseguidos, presos, torturados e
assassinados nas áreas sob controlo islamita.
QUANTOS
ISLAMISTAS HÁ NO MUNDO?
É
uma pergunta complexa, porque, ao falarmos de “islamismo”, não estamos falando
de uma pertença oficial a uma religião determinada, mas sim de uma mentalidade
abraçada ou não por segmentos da religião muçulmana.
O
instituto norte-americano de pesquisas Pew apresentou em 2013 alguns dados que
podem dar ideia da quantidade de islamitas que há no mundo com base em seu
apoio a princípios radicais da sharia:
Apoio
ao apedrejamento de adúlteros até a morte:
86%
dos muçulmanos do Paquistão
80%
dos muçulmanos do Egito
65%
dos muçulmanos da Jordânia
Apoio
à pena de morte para muçulmanos que se convertem a outra religião:
79%
dos muçulmanos do Afeganistão
62%
dos muçulmanos da Palestina
58%
dos muçulmanos da Malásia (considerados moderados)
Levando
em conta que há cerca de 1,5 bilião de muçulmanos no planeta, se 10% deles
forem favoráveis à aplicação de tais princípios extremistas, poderemos estimar
em assombrosos 150 milhões o número de islamitas “teóricos”. Deste número, é
preciso calcular quantos estarão dispostos a apoiar o islamismo não apenas com
palavra, mas também com acções violentas, o que, na prática, significa concordar
com o terrorismo perpetrado por grupos como o Estado Islâmico, a Al-Qaeda, o
Talibã, o Hamas, o Hezbollah, o Boko Haram, o Al-Shabaab… Imaginemos que 2% dos
150 milhões de islamitas “de palavra” sejam islamitas “de facto”: teremos assim
3 milhões de pessoas – ou seja, 3 milhões de terroristas potenciais.
O
PERIGO DA GENERALIZAÇÃO RADICAL
Diante
deste panorama preocupante, é crucial não cairmos nós próprios no radicalismo
de generalizar, esquecendo que uma coisa é a ideologia islamita e outra coisa é
a religião muçulmana.
Grande
parte dos muçulmanos comuns conviveu pacificamente com os cristãos e com outras
minorias religiosas durante séculos e séculos em países como Síria, Líbano,
Turquia, Jordânia, Malásia, Nigéria, Tunísia, Egipto, Marrocos, e, antes da ascensão de extremistas ao poder, até em países tidos hoje por extremamente
intolerantes, como o Irão, o Afeganistão e o Iraque. No Egipto, a população foi
às ruas massivamente, há poucos meses, para rejeitar a sharia que a Irmandade
Muçulmana queria implantar no país: e derrubaram do poder a própria Irmandade
Muçulmana. A Turquia é um país de maioria muçulmana, mas de orientação laica e
costumes cada vez mais “ocidentalizados”. A comunidade persa da diáspora
pós-Revolução Iraniana de 1979, também muçulmana, forma hoje uma elite cosmopolita,
culta, tolerante e aberta, principalmente nos Estados Unidos. Há, portanto,
grandes diferenças entre os muçulmanos comuns e os grupos radicalizados pela
ideologia islamita.
Ao
longo da história, todas as gerações tiveram de lidar com algum tipo de
fundamentalismo que atentava contra os seus direitos. E as pessoas livres
sempre conseguiram derrotar as tiranias dos totalitarismos.
Nós,
não muçulmanos ou muçulmanos, temos hoje o desafio conjunto de derrotar o
totalitarismo da ideologia islamita.
E
o primeiro passo é entendermos de que se trata, com objectividade e sem
generalizações… extremistas.
Fonte ALETEIA
(revisão da versão portuguesa por ama)
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