25/10/2015

Qual é a ideologia mais perigosa do mundo?

Resultado de imagem para islamismoQual é a diferença entre a religião islâmica e a ideologia islamita?

Na primeira metade do século XX, a resposta era o fascismo. Implantado na Itália, na Alemanha nazista e no Japão imperialista, essa ideologia matou 50 milhões de pessoas.

Na segunda metade do século XX, a resposta era o comunismo, que, dominando uma vasta porção do planeta, incluindo a União Soviética, a China, o Leste europeu e vários países da África e da América Latina, matou pelo menos 100 milhões de pessoas.

Hoje, a mais perigosa ideologia existente no mundo é o islamismo.

ATENÇÃO: a ideologia islamita não equivale à religião islâmica ou muçulmana como tal. O islamismo é uma forma radical e violenta do islão.

Assim como o fascismo e o comunismo, o islamismo é:

Totalitário por natureza (quer controlar tudo e todos);
Expansionista (quer crescer e submeter o máximo possível de pessoas ao seu controle);
Extremamente violento (disposto a matar quem quer que se oponha a ele).

O islamismo opõe-se à liberdade:

De pensamento e de expressão;
De iniciativa, empreendedorismo e mercado;
De religião – ou de não praticar religião alguma;
De reunião e de associação;
De imprensa.

O islamismo opõe-se aos direitos humanos e não hesita em destruí-los nos lugares em que se implanta.

O islamismo rejeita o princípio da total separação entre a religião e o Estado. Na sua visão, um governo só é legítimo se estiver sujeito às leis religiosas, que, no caso, são as da sharia.

A sharia, ou lei islâmica, baseia-se nos ensinamentos do Corão (o livro sagrado islâmico) e da Suna (a compilação das palavras e actos atribuídos a Maomé). Na interpretação islamita da sharia, entre outras coisas:

Toda a pessoa nascida muçulmana deve permanecer muçulmana: caso se converta a outra religião, deve ser executada;
Adúlteros devem ser apedrejados até a morte;
Quem insulta o islão ou Maomé deve ser açoitado severamente ou executado;
A poligamia masculina é aceite, assim como o casamento infantil.
Essa interpretação islamita da sharia é posta em prática, entre outros países, no Irão, no Sudão, na Arábia Saudita e em partes da Nigéria, do Iraque, do Paquistão, do Afeganistão e da Síria.

O islamismo quer, no entanto, que o mundo inteiro seja submetido à sharia e considera que qualquer um que se oponha ao seu expansionismo é “o inimigo” e deve ser destruído. Isto não vale apenas para o Ocidente, mas também para os próprios muçulmanos que não querem aderir ao islamismo. De facto, o islamismo já matou mais muçulmanos do que membros de qualquer outra religião – inclusive do cristianismo, cujos seguidores são perseguidos, presos, torturados e assassinados nas áreas sob controlo islamita.

QUANTOS ISLAMISTAS HÁ NO MUNDO?

É uma pergunta complexa, porque, ao falarmos de “islamismo”, não estamos falando de uma pertença oficial a uma religião determinada, mas sim de uma mentalidade abraçada ou não por segmentos da religião muçulmana.

O instituto norte-americano de pesquisas Pew apresentou em 2013 alguns dados que podem dar ideia da quantidade de islamitas que há no mundo com base em seu apoio a princípios radicais da sharia:

Apoio ao apedrejamento de adúlteros até a morte:

86% dos muçulmanos do Paquistão
80% dos muçulmanos do Egito
65% dos muçulmanos da Jordânia

Apoio à pena de morte para muçulmanos que se convertem a outra religião:

79% dos muçulmanos do Afeganistão
62% dos muçulmanos da Palestina
58% dos muçulmanos da Malásia (considerados moderados)

Levando em conta que há cerca de 1,5 bilião de muçulmanos no planeta, se 10% deles forem favoráveis à aplicação de tais princípios extremistas, poderemos estimar em assombrosos 150 milhões o número de islamitas “teóricos”. Deste número, é preciso calcular quantos estarão dispostos a apoiar o islamismo não apenas com palavra, mas também com acções violentas, o que, na prática, significa concordar com o terrorismo perpetrado por grupos como o Estado Islâmico, a Al-Qaeda, o Talibã, o Hamas, o Hezbollah, o Boko Haram, o Al-Shabaab… Imaginemos que 2% dos 150 milhões de islamitas “de palavra” sejam islamitas “de facto”: teremos assim 3 milhões de pessoas – ou seja, 3 milhões de terroristas potenciais.

O PERIGO DA GENERALIZAÇÃO RADICAL

Diante deste panorama preocupante, é crucial não cairmos nós próprios no radicalismo de generalizar, esquecendo que uma coisa é a ideologia islamita e outra coisa é a religião muçulmana.

Grande parte dos muçulmanos comuns conviveu pacificamente com os cristãos e com outras minorias religiosas durante séculos e séculos em países como Síria, Líbano, Turquia, Jordânia, Malásia, Nigéria, Tunísia, Egipto, Marrocos, e, antes da ascensão de extremistas ao poder, até em países tidos hoje por extremamente intolerantes, como o Irão, o Afeganistão e o Iraque. No Egipto, a população foi às ruas massivamente, há poucos meses, para rejeitar a sharia que a Irmandade Muçulmana queria implantar no país: e derrubaram do poder a própria Irmandade Muçulmana. A Turquia é um país de maioria muçulmana, mas de orientação laica e costumes cada vez mais “ocidentalizados”. A comunidade persa da diáspora pós-Revolução Iraniana de 1979, também muçulmana, forma hoje uma elite cosmopolita, culta, tolerante e aberta, principalmente nos Estados Unidos. Há, portanto, grandes diferenças entre os muçulmanos comuns e os grupos radicalizados pela ideologia islamita.

Ao longo da história, todas as gerações tiveram de lidar com algum tipo de fundamentalismo que atentava contra os seus direitos. E as pessoas livres sempre conseguiram derrotar as tiranias dos totalitarismos.

Nós, não muçulmanos ou muçulmanos, temos hoje o desafio conjunto de derrotar o totalitarismo da ideologia islamita.

E o primeiro passo é entendermos de que se trata, com objectividade e sem generalizações… extremistas.

Fonte ALETEIA

(revisão da versão portuguesa por ama)


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