08/08/2015

Defesa da vida

Questões sobre o aborto

2: “Crianças não queridas”?

A sociedade tem plenas condições de dar soluções mais humanas e eficazes do que a morte do bebé
Quem defende o aborto evoca, por vezes, a lamentável condição de vida que alguns nascituros terão caso venham a nascer.
Pelo meio social ou pela escassez de recursos educativos, pela precariedade do entorno familiar (se é que se trata de uma família), o futuro da criança vislumbra-se mais ou menos tenebroso:

«É mais um que se vem afundar na miséria, mais uma quase certa vítima da droga, mais um “humilhado e ofendido” que o mundo terá de acolher. Ele próprio, se pudesse, agradeceria não ter nascido. É injusto que venha ao mundo uma criança não amada».

Podemos admitir que existe uma probabilidade alta de que uma criança, quinta filha de uma mãe solteira, desempregada e que vive numa casa sem condições, vá passar por dificuldades de todo o género.

Mas será inevitavelmente infeliz?

E será esse um motivo para matar a criança?

E antes até: será mesmo verdade que quem usa este argumento está realmente preocupado com a felicidade do nascituro indesejado?


(cont)

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