4. O respeito pela dignidade das pessoas
4.2. O respeito pela saúde do corpo
O respeito pelo próprio corpo é uma
exigência da caridade, pois o corpo é templo do Espírito Santo [i], e
somos responsáveis – no que de nós depende – por procurar a saúde corporal, que
é um meio para servir a Deus e os homens.
Mas a vida corporal não é um valor
absoluto: a moral cristã opõe-se à concepção neopagã que promove o culto do
corpo, e que pode conduzir à perversão das relações humanas [ii].
«A virtude da temperança leva a evitar
toda a espécie de excessos, o abuso da comida, da bebida, do tabaco e dos
medicamentos.
Aqueles que, em estado de embriaguez ou
por gosto imoderado da velocidade, põem em risco a segurança dos outros e a sua
própria, nas estradas, no mar ou no ar, tornam-se gravemente culpados» [iii].
O uso de estupefacientes é uma falta grave
pelos danos que causa à saúde e pela fuga à responsabilidade pelos actos
praticados sob a sua influência.
A produção clandestina e o tráfico de
drogas, são práticas imorais [iv].
A investigação científica não pode
legitimar actos que em si mesmos são contrários à dignidade das pessoas e à lei
moral.
Nenhum ser humano pode ser tratado como
meio para o progresso da ciência [v].
Atentam contra este princípio as práticas
como a procriação artificial substitutiva ou o uso de embriões com fins
experimentais.
(cont)
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