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O Reino de Deus já está no
meio de vós [i];
no meio não só como uma presença externa, mas também como que dentro do crente,
na alma em graça, con uma presença real, actual, eficaz, ainda que todavia não de
todo visível e completa. «A plenitude dos tempos já chegou, pois, até nós [ii],
e a renovação do mundo está irrevogavelmente decretada e começa a realizar-se de
certo modo no século presente, já que a Igreja, ainda na terra, se reveste de
uma verdadeira, se bem que imperfeita, santidade (...).
Somos chamados filhos de Deus
e somo-lo de verdade [iii];
mas todavia não fomos sido manifestados com Cristo naquela glória [iv],
na qual seremos semelhantes a Deus, porque o veremos tal qual é [v]»[vi].
A Igreja é depositária na terra
dessa presença por adiantamento do Reino de Deus; caminha como peregrina na terra,
mas todo o poder salvífico de Deus actua já de algum modo no século presente,
por meio da Palavra revelada e dos sacramentos, especialmente a Eucaristia;
poder salvífico que também se manifesta na vida santa dos cristãos, que vivem no
mundo, sem ser do mundo [vii].
(cont)
(p. o'callaghan, CRISTO, 5 de Diciembre de
2008, trad. ama)
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