Querer e necessitar
O
que eu quero e o que eu necessito.
Nem
sempre coincidem estas duas: O que eu quero e o que necessito.
A
dificuldade reside, quase sempre, na moderação e no critério ou seja a
moderação da vontade de ter e a avaliação do que realmente me faz falta.
Aparentemente
o que não tenho provoca uma vontade, um desejo de possuir e se não me detenho a
pensar se isso me é absolutamente necessário, indispensável para um fim que me
proponho, caio com facilidade num mero desejo de posse sem um motivo sério,
concreto, razoável.
Neste
caso, não parece muito apropriado endereçar a Deus esse desejo, essa vontade de
ter.
Sintética
mas plenamente o Pai-Nosso resolve a questão: peço como o Senhor ensinou aquilo
que preciso.
Mas,
sendo assim, considerarei que o “resto” é supérfluo, desnecessário, não deve
englobar o pedido?
Não
me parece que seja exactamente assim porque o que agora parece a “a mais” pode
noutra circunstância não o ser e embora deva viver o dia-a-dia preparando o
futuro não cabe este tipo de “previsões” quando se tem confiança absoluta que
Deus é hoje e sempre um Pai atento às reais necessidades dos Seus filhos.
(ama, Reflexões, Ref Jo 1 35-42 Missa em
Malta, Igreja de Santo André, 2015.01.18)
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