04/05/2015

Temas para meditar - 437

Santíssima Virgem


Nós, os pecadores, sabemos que Ela é a nossa advogada, que jamais se cansa de nos estender a sua mão uma e outra vez, tantas quantas caímos e fazemos tenção de nos levantar-mos; nós, os que andamos pela vida aos trancos e barrancos, que somos débeis até ao ponto de não podermos evitar que nos atinjam vivamente essas aflições que são condição da natureza humana, nós sabemos que é o consolo dos aflitos, o refúgio onde, em último termo, podemos encontrar um pouco de paz, um pouco de serenidade, esse consolo peculiar que só uma mãe pode dar e que faz com que tudo volte a estar bem de novo.
Nós sabemos também que, nesses momentos em que a nossa impotência se manifesta em termos de quase exasperação ou de desespero, quando já ninguém pode fazer nada e no sentimos absolutamente sozinhos com a nossa dor ou a nossa vergonha, encolhidos num beco sem saída, todavia Ela é a nossa esperança, todavia é um ponto de luz.
Ela é ainda o recurso quando já não há a quem recorrer.


(f. suárez, La puerta angosta, Rialp, 9ª ed., Madrid 1985, pg. 227-228, trad ama)

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