Pensaste nalguma ocasião como te
prepararias para receber Nosso Senhor, se só se pudesse comungar uma vez na
vida? – Agradeçamos a Deus a facilidade que temos para nos aproximarmos dele,
mas... temos de agradecê-lo preparando-nos muito bem para o receber. (Forja,
828)
Jesus é o Caminho, o Medianeiro.
N'Ele, tudo! Fora d'Ele nada! Em Cristo e ensinados por Ele, atrevemo-nos a
chamar Pai Nosso ao Todo-Poderoso, a Ele, que fez o Céu e a Terra e que é esse
Pai tão afectuoso que espera que voltemos para Ele continuamente, cada um de
nós como novo e constante filho pródigo.
Ecce Agnus Dei... Domine, non sum
dignus... Vamos receber o Senhor. Quando na Terra se recebem pessoas muito
importantes, há luzes, música, trajes de gala. Para albergar Cristo na nossa
alma, como devemos preparar-nos? Já teremos por acaso pensado como nos
comportaríamos se sós e pudesse comungar uma vez na vida?
Quando eu era criança, não estava
ainda divulgada a prática da comunhão frequente. Recordo-me de como se
preparavam as pessoas para comungar. Cuidavam com esmero a boa preparação da
alma e até do corpo. Punham a melhor roupa, a cabeça bem penteada, o corpo
fisicamente limpo e talvez mesmo um pouco de perfume... Eram delicadezas
próprias de quem estava apaixonado, de almas finas e rectas, que sabem pagar o
Amor com amor.
Com Cristo na alma, termina a Santa
Missa. A bênção do Pai, do Filho e do Espírito Santo acompanha-nos durante toda
a jornada, na nossa tarefa simples e normal de santificar todas as actividades
nobres do homem. (Cristo que passa, 91)
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