Desde o momento em que se inteira destes desígnios, o homem começa
a ver Deus com outros olhos, sabendo que Deus é Pai, o homem descobre-se, como
filho e objecto das predilecções divinas. E é assim que na medida em que se
eleva a ideia que se faz de Deus, se eleva também o conceito que do homem se
deve fazer. Em primeiro lugar, por ser a esta luz que o homem descobre quanto
vale, e, depois, porque, aprendendo que Deus é Pai, se descobre como filho, e
se começa a compreender em que sentido Deus quer que nos consideremos irmãos.
(a. veloso, BROTÉRIA, Vol. LVI, Fasc. 4,
1953, pag. 287)
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