Nenhum cristão pode sentir-se preso a um destino trágico. Para ele, não existe Destino, mas Desígnio; se está unido a Cristo e participa da sua vida, o que actua não é o Destino cego, mas o Desígnio inteligente; não é o Fado inexorável, mas o Cuidado amoroso e paternal de Deus pelo contrário, quando o homem se desliga de Deus, quando repele a Luz, fica cego e mergulhado em trevas, e então sente-se impelido por forças que desconhece e ante as quais não sabe reagir, deixando-se aprisionar nas malhas da sua própria impotência; é o próprio homem que forja a sua própria tragédia. A partir de Cristo, o destino trágico apenas está aberto àqueles que o criam por se rebelarem contra Deus.
(federico suarez, A Virgem Nossa Senhora, Éfeso, 4ª Ed. nr. 272)
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