Não somos disparados sobre a existência como uma bala de espingarda, cuja trajectória já está absolutamente determinada. A fatalidade com que deparamos ao entrar neste mundo (...) consiste no contrário (...). Viver é sentir-se fatalmente forçado a exercer a liberdade (...). Portanto, é falso dizer que, na vida, o que decide são as circunstâncias. Ao contrário: as circunstâncias são o dilema, sempre novo, ante o qual temos de nos decidir. Mas o que decide é o nosso carácter.
(rafael llano cifuentes, Fortaleza, Quadrante, 1991, pg. 12)
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