Meu
filho, eu conheço as tuas razões. Interessa-me apenas o teu arrependimento e o
propósito de quereres não voltar a pecar.
Mas,
Senhor, é que eu pequei porque fui levado a isso, e assim queria explicar-Te a
razão do meu pecado.
Pois,
mas Eu sei que na tua explicação vais envolver outras pessoas que te terão,
segundo a tua ideia, levado a pecar. Mas o pecado é teu, meu filho, foste tu
que o cometeste e não outro por ti.
Mas
a verdade é que se não fosse essa pessoa, eu não teria pecado.
Não,
meu filho, a verdade é que tu pecaste porque te deixaste cair no pecado. A
culpa da outra pessoa é dela e tu não tens que a julgar, ou servir-te dela como
responsável do teu pecado.
Mas
eu queria tanto contar-Te como tudo se passou.
E
Eu não quero ouvir para teu bem. Se contares o que julgas que aconteceu, vais
acusar outra pessoa, vais julgar outra pessoa, vais condenar outra pessoa, e
assim voltas a pecar. O teu arrependimento basta, mas para ele ser verdadeiro
tens que assumir a culpa, não podes transferir a tua culpa para outro.
Sim,
Senhor, tens razão, como sempre. Estou a arranjar desculpas para uma decisão
que foi apenas minha. Perdoa-me, Senhor, não só essa decisão mal tomada, mas
também o julgamento e acusação que intimamente estava a fazer a outrem.
Aproxima-te
da confissão, conta os teus pecados, arrepende-te, dispõe-te a não voltares a
pecar, aceita o meu perdão dado pelo sacerdote, e não te esqueças de rezar por
essa outra pessoa.
Obrigado,
Senhor! Realmente, só Tu és a Verdade!
Marinha
Grande, 7 de Janeiro de 2015
Joaquim
Mexia Alves
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