O Advento é tempo de esperança em que a
alma se deleita e estremece numa espera jubilosa: está para chegar o Salvador
do mundo!
Não tenho a certeza de que a forma como
tenho vivido este Advento seja a melhor, a mais conveniente mas, tem sido a
possível.
Sim, é verdade… no meu coração há amargura
e um peso indescritível parece esmagar a minha alma mas penso – sempre que caio
em mim – em tantos e tantas que não têm memória nenhuma a que agarrar-se e, sem
memórias, não há esperança de futuro!
E peço a Esse Excelente Menino que vai
chegar daqui a pouco que me deixe ficar com Ele no Presépio, não em lugar de
destaque nem sequer como o jumentinho, mas, talvez como um simples pastor
pasmado com tão maravilhosa cena.
Como se
estivesse preso
A algo
inevitável
Arrisco-me a
deleitar-me
Com este peso.
Coisa estranha
Que não
entendo!
Uma dor
tamanha
Pode trazer
felicidade?
E, na verdade,
Sou feliz!
És a minha
Fernandinha
Como sempre
quis
Minha… minha… minha!
2014.12.05
Belíssimo!
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